
Os pesquisadores Bruno Fernandes (à esquerda) e Rafael Melo (à esquerda), ao lado de Richardeson Fagner de Oliveira Grangeiro, CEO da empresa BioInovação (ao centro). Foto cedida.
Em parceria com a empresa BioInovação, o Núcleo de Pesquisa em Economia de Baixo Carbono (NPCO2) desenvolve um projeto que avalia as possibilidades de uso do resíduo de pré-cál como corretivo de solos ácidos. Os resultados iniciais, de acordo com o pesquisador Bruno Fernandes, indicam que a inovação proposta aumenta o PH do solo, que se torna mais neutro e com maior disponibilidade de nutrientes.
“Esse é o primeiro projeto do NPCO2 na área de corretivos agrícolas”, destaca Bruno, que coordena o projeto e conta com a participação de pesquisadores, técnicos e alunos dos cursos de Engenharia Química e de Materiais.
As pesquisas foram iniciadas no mês de abril, sendo realizadas no Núcleo de Pesquisa em Matologia (Nomato), Laboratório de Solos e Casas de Vegetação localizadas na Universidade Federal Rural do Semi-árido (Ufersa), em Mossoró.
“Essa é uma iniciativa que une ciência e inovação para atender a uma demanda real do setor produtivo, oferecendo uma alternativa sustentável e eficaz, especialmente em regiões com solos de baixa fertilidade”, comenta Bruno Fernandes.