Projetos

Vigentes

Viabilidade edafo-ambiental do reúso da água produzida de petróleo oriunda do Polo Fazenda Belém para irrigação de matérias-primas energéticas e/ou visando a geração de créditos de carbono

Instituição Financiadora: 3R Petroleum

Vigência: nov/2023-out/2024

Coordenador: Prof. Dr. Frederico Ribeiro do Carmo

Recentemente adquirido pela 3R Petroleum, o Polo Fazenda Belém está localizado em Icapuí (CE), região que sofre bastante com a escassez de água. Em contrapartida, a produção de água produzida de petróleo (AP) nesta localidade é alta, sendo a relação óleo/água estimada em 1:20. A AP é um efluente tipicamente salino e pode conter material radioativo, hidrocarbonetos e metais pesados. Um dos principais destinos para este efluente é como fluido utilizado na recuperação secundária de óleo e/ou gás, técnica que consiste no deslocamento dos fluidos de reservatórios por um fluido imiscível, aumentando assim o fator de recuperação dos poços produtores.

No entanto, por conta do contínuo aumento da proporção de água em relação ao óleo produzido, a 3R Petroleum está buscando por usos mais nobres para a água produzida de petróleo, sendo o principal deles a utilização da AP em projetos de irrigação. Considerando o setor de atuação da empresa, este projeto tem como objetivo a avaliação da utilização da água produzida de petróleo oriunda do Polo Fazenda Belém na irrigação de matérias-primas energéticas e/ou visando a geração de créditos de carbono.

Avaliação de captura de carbono de um projeto de produção de oleaginosas no Semiárido Potiguar

Financiadores: CNPq e Mandacaru Energia LTDA

Vigência: out/2023-set/2027

Coordenador: Prof. Dr. Frederico Ribeiro do Carmo

Empresa petrolíferas com produção em campos onshore localizados na Bacia Potiguar geram elevados volumes de água produzida de petróleo (AP) diariamente. Além disso, apesar de o mercado de carbono ainda não ser regulado, muitas empresas já investem em projetos de compensação de emissões de gases causadores do efeito estufa.

Um exemplo de empresa da região que vem buscando soluções nessas áreas em conjunto com a UFERSA é a Mandacaru Energia, a qual vem investindo em projetos de utilização de AP para o cultivo de oleaginosas promissoras para o Semiárido brasileiro visando a produção de biodiesel. Neste sentido, o intuito deste projeto é avaliar o potencial de sequestro de carbono no solo na produção das oleaginosas.

Desenvolvimento de hidrochar/biochar e avaliação do seu potencial para utilização na produção de cártamo irrigado com água produzida de petróleo

Financiadores: CNPq e Mandacaru Energia LTDA

Vigência: out/2023-set/2027

Coordenador: Prof. Dr. Frederico Ribeiro do Carmo

A água produzida de petróleo (AP) é o maior efluente gerado na produção de petróleo e gás natural. No caso dos campos maduros localizados na Bacia Potiguar este problema torna-se ainda mais grave, tendo campos cuja produção de AP chega a 99% da produção total (água + óleo). Uma vez que o Semiárido brasileiro apresenta escassez de água e que o biodiesel é um dos principais combustíveis na direção de uma matriz energética mais limpa e renovável, o projeto consistirá na produção de cártamo (matéria-prima promissora para a produção de biodiesel) a partir de sua irrigação com a AP oriunda dos campos de produção da empresa Mandacaru Energia.

Além disso, com o intuito de aumentar a disponibilidade de água às plantas e aumentar o sequestro de carbono no solo hidrochar/biochar oriundos de resíduos agrícolas da região serão testados como condicionadores de solo.

AB-Diesel (álcool + biodiesel + diesel): avaliação de matérias-primas promissoras, formulações, mensuração de propriedades termofísicas e avaliação de desempenho e emissões em motores

Financiadores: CNPq

Vigência: dez/2022-dez/2026

Coordenador: Prof. Dr. Frederico Ribeiro do Carmo

Durante a 21ª Conferência das Partes (COP 21), na Convenção-Quadro das Nações Unidades Sobre Mudanças do Clima (UNFCCC), o Brasil assumiu o compromisso de reduzir, até 2025, as emissões de Gases do Efeito Estufa (GEE) em 37%, além de fazer a indicação de reduzir em 43% em 2030, tendo o ano de 2005 como referência. Considerando que um dos principais esforços da indústria do biodiesel está na busca por matérias-primas que não sejam de interesse da indústria alimentícia (non-edible oils), que esse biocombustível utilize mais água do que o diesel do petróleo em sua cadeia produtiva, especialmente no cultivo da matéria-prima, e que a utilização de matérias-primas regionais diminuem o preço final do biodiesel, a produção de biodiesel a partir de oleaginosas que apresentem boa produtividade em regiões semiáridas — como o girassol (Helianthus annuus), o cártamo (Carthamus sp.) e a moringa (Moringa oleifera) — apresenta-se como estratégia promissora para a diversificação da matriz energética, geração de empregos e redução de emissões de gases poluentes. Outra estratégia que pode ser empregada para uma matriz energética mais limpa é a modificação da composição do combustível.

A misturas do tipo álcool + biodiesel + diesel (AB-Diesel) têm atraído atenção devido às suas características, uma vez que a presença de compostos oxigenados promove uma queima mais eficiente, bem como reduz as emissões de monóxido de carbono (CO), hidrocarbonetos (HC) e material particulado (MP). Neste sentido, o objetivo deste trabalho é avaliar formulações de AB-Diesel para uso em motores de ignição por compressão, cujos biodieseis sejam oriundos de matérias-primas promissoras, como o cártamo e a moringa, e produzidos por catálise enzimática.

Tecnologias para o uso de água residuária da indústria do petróleo na irrigação de oleaginosas visando a produção de biodiesel no semiárido brasileiro

Financiadores: FINEP e Mandacaru Energia LTDA

Vigência: out/2023-set/2026

Coordenador: Prof. Dr. Daniel Valadão Silva

A água produzida (AP) é o efluente resultante dos processos de separação existentes nas estações coletoras e de tratamento na produção de petróleo. Dependendo do tratamento, esta água pode ser utilizada na irrigação de culturas agrícolas não comestíveis, como oleaginosas para a produção de biodiesel. Apesar de ser uma estratégia promissora e sustentável, vários fatores precisam ser considerados antes da recomendação do uso da AP, tanto nos aspectos relacionados à estratégia de irrigação como em relação à qualidade das oleaginosas. Além disso, deve-se ter a segurança no tocante à contaminação do solo, da água subterrânea e das plantas.

Considerando a importância do biodiesel na matriz energética brasileira e a necessidade de matérias-primas que não sejam de interessada indústria de alimentos para a sua produção, o projeto visa o desenvolvimento técnicas para o uso da AP na irrigação de três oleaginosas promissoras para o Semiárido Nordestino, a saber, girassol, cártamo e moringa oleífera. Como resultado, espera-se a ampliação de oferta e água para a produção agrícola, redução da contaminação e degradação dos solos e mananciais e aumento da oferta e empregos para a população local.

Encerrados

Avaliação de biomassas energéticas para a substituição parcial do coque utilizado na indústria Mizu Cimentos (Baraúna)

Instituição Financiadora: Polimix Concreto LTDA

Vigência: jul/2023-dez/2023

Coordenador: Prof. Dr. Frederico Ribeiro do Carmo

A demanda energética do processo produtivo do cimento é elevada, razão que faz esse setor ser um dos com maiores emissões de gases de efeito estufa (GEE), em especial de dióxido de carbono. Em nível mundial, estima-se que cerca de 7% do total de emissões antrópicas de carbono seja das indústrias cimenteiras.

Uma das metas de compensação de CO2, anunciada pela Global Cement and Concrete Association (GCCA) para zerar as emissões de CO­2 até 2050, é elevar em 5% a transição para energias renováveis no processo de produção de cimento. Por conta disso, indústrias cimenteiras estão buscando ampliar o uso de biomassa como combustível utilizado no forno de clínquer, componente básico do cimento. Neste projeto será realizada uma pesquisa acerca das biomassas energéticas que podem ser utilizadas no forno de clínquer do processo produtivo da unidade de Baraúna (RN) da empresa Mizu Cimentos. Além de critérios energéticos, serão considerados aspectos agronômicos, ambientais, econômicos e sociais.

Tel: +55 (84) 3317-8200
Av. Francisco Mota, 572
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Coordenação do Núcleo NPCO2
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(84) 3317-8322 | Ramal: 1822

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